segunda-feira, 13 de julho de 2009

Relatório dos dias 06 e 08 de julho

Na aula de Inglês esta semana foram trabalhados os números por extenso, algumas formas de respostas de acordo com as perguntas e algumas palavras e cores (a professora escreveu o nome de algumas coisas e a cor delas e as crianças tinha que desenhar e pintar da forma como era pedido).
Na aula de Educação Física da semana os alunos experimentaram as camisas para as olimpíadas em agosto.











Relatório dos dias 22 e 24 de junho

Nos meus dias de estágio desta semana as atividades realizadas foram:
Leitura de textos do livro de Português. As crianças leram individualmente e depois tia Sandra pediu que alguns alunos lessem para a turma.
A docente contou também uma história para eles. Percebi que a turma, em geral, gosta muito de ler e ouvir histórias, pois nos mementos de leitura permanecem concentrados e atentos.
Os educandos também fizeram uma aula de Educação Física, onde as meninas jogaram vôlei. Nesta aula os meninos e as meninas de todo o segundo ano ficam separados, neste dia acompanhei a aula das meninas.

Relatório dos dias 8, 10, 15 e 17 de junho

Por estarmos em ritmo de festa junina e participando da gincana de prendas, a coordenadora do Ensino Fundamental, Margareth, solicitou a ajuda de algumas estagiárias para a contagem e organização das prendas, por isso, precisei me ausentar da sala de aula.

Aula Prática

Neste dia, primeiro de junho, realizei a minha segunda aula prática, cujo assunto foi: Números ordinais do primeiro ao quinto.
Iniciei minha aula com a música “Teresinha de Jesus”. Meu objetivo era despertar nos alunos a curiosidade e motivá-los a prestarem atenção na aula. Além disso, a música contextualizava o conteúdo com o mundo, o que é fundamental para o interesse dos alunos, pois percebem a importância dos números ordinais. A partir daí desenvolvemos uma conversa, onde os alunos expuseram seus conhecimentos sobre o assunto e mostraram também outros exemplos de onde são usados os números ordinais.
Alguns alunos que foram chamados a frente para formarem uma fila. Trabalhamos desse modo a reversibilidade, pois os alunos teriam que dizer, por exemplo, quem era o primeiro da fila se olhássemos da direita para a esquerda. Quem era o quarto se olhássemos da esquerda para a direita.
Em seguida trabalhamos feminino e masculino de forma sucinta, esclarecendo apenas que quando falamos de um menino utilizamos o termo “primeiro” e quando falamos de uma menina utilizamos o termo “primeira”, por exemplo. Após isso, apresentei as formas de representação (por extenso e por símbolos).
Ao final da aula realizamos uma atividade individual escrita, que foi a forma concreta de avaliar os conhecimentos desenvolvidos.

sábado, 11 de julho de 2009

Nossa Senhora Auxiliadora... Rogai por nós!


Relatório dos dias 25 e 27 de maio


Esta semana foi dedicada à novena de Nossa Senhora.
A novena do primeiro e segundo anos foi dedica a Nossa Senhora da Paz, o que foi muito interessante, pois através desse título de Nossa Senhora pudemos estimular os alunos a terem atitudes respeitosas com as outras pessoas, como por exemplo, não brigar com os colegas, obedecer aos pais, ter respeito com os mais velhos, etc. Ensaiamos os cantos para a novena na sala Ir. Zilda e o ensaio geral da novena foi feito na capela.
Homenageamos então a nossa Mãe Maria!

Nossa Senhora da Paz

Relatório do dia 20 de maio

Neste relato enfatizarei duas atividades que ocorreram ao longo do meu dia de estágio desta, a aula de Educação pelo Movimento (E.P.M.) e a atividade do livro de Matemática que trabalhou medidas com os pés e com as mãos.
Na aula e E.P.M. desta semana trabalhamos ritmos. Tia Cristina se sentou com os alunos na sala onde acontece a aula e ensinou uma música para eles. Depois de ensinar essa música ela ia explicando a diferença de ritmos e ia cantando com eles em ritmos diferentes, por exemplo, uma hora eles cantavam rápido, depois devagar e normal, também cantaram em volumes diferentes (alto, normal e baixo). Depois disso, tia Cristina começou a misturar, pedia para eles cantarem alto e rápido, baixo e devagar, etc.
Na sala de aula a atividade de destaque foi do livro de Matemática, que perguntava quais as formas de medidas que as crianças conheciam e que serviam para medir a sala, tanto o comprimento quanto a largura. Eles responderam a régua (se fosse grande) e os pés e as mãos.
Mediram então, junto com a tia Ana, o comprimento da sala com os pés e anotaram no livro a quantidade de passos que utilizaram, e depois a largura da sala com as mãos e anotaram a quantidade de palmos. A atividade foi muito produtiva e ficou evidenciada a compreensão dos alunos.

Como despertar na criança o interesse pela leitura


A leitura não é apenas uma das ferramentas mais importantes para o estudo e o trabalho, é também um dos grandes prazeres da vida. Num mundo onde cada vez mais os meios de comunicação dominam o interesse das novas gerações, os pais freqüentemente se preocupam em criar nas crianças hábitos de leitura.


As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. (Maurilo Clareto/AE)

O ensino da leitura para crianças pequenas tem sido um tema polêmico. Alguns professores entendem que os ensinamentos domésticos podem interferir nos sistemas escolares. Sem dúvida, hoje está plenamente aceito o fato de que pais e professores dividem a responsabilidade pela educação. De maneira nenhuma se pretende que os pais cumpram a função dos professores, porque não têm a capacitação necessária para ensinar a seus filhos as técnicas básicas. O resultado poderia confundir a criança, que não saberia bem que instruções seguir e isso a faria sentir-se tensa e resistente à leitura. Temos que lembrar que a tensão e o nervosismo são inimigos da aprendizagem. Primeiro passo - Algumas crianças demonstram resistência a leitura. Nesse caso, os pais devem investigar se existe alguma razão especial que motivou esse comportamento. A criança é inquieta demais e tem dificuldade para se concentrar? Rebela-se contra o que considera uma ampliação de suas tarefas escolares? Recebeu na escola a preparação necessária? Os pais demonstram suficiente interesse pela leitura? A criança resiste a ler qualquer livro ou demonstra interesse por algum tipo de leitura? A criança tem algum problema emocional? Determinar a origem do problema será o primeiro passo para resolvê-lo.
Os primeiros livros - É aconselhável dar ao pequeno leitor livros simples e curtos. As crianças que são resistentes à leitura costumam contar as páginas de um livro e desanimam ao pensar que a leitura pode lhes tomar muito tempo. Os livros ilustrados ajudam muito a atrair o interesse imediato da criança. Livros com pouco texto, de preferência com letras grandes, e uma grande quantidade de ilustrações são ideais para que as crianças se iniciem na leitura. Geralmente, as crianças preferem livros com poucas narrativas e muitos diálogos. Nesse sentido, os livros de aventura, em que há muita ação, são mais adequados. Algumas histórias de detetives são também muito indicadas porque se parecem com alguns programas de televisão familiares à criança.
Bibliotecas e feiras de livros - As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. Em alguns países, as bibliotecas têm grandes seções dedicadas a literatura infantil, com móveis especialmente desenhados e estantes com altura adequada, permitindo que as crianças escolham livremente o livro que desejam. Em outros países, as bibliotecas não contam com as mesmas facilidades e dificilmente uma criança se sentirá motivada a ler. Apesar disso, é importante que as crianças saibam para que serve uma biblioteca e, se possível, que estejam inscritas numa biblioteca próxima de casa.
Com as livrarias acontece algo parecido. Existem muito poucas dedicadas à literatura infantil e as grandes livrarias, muito freqüentadas pelos adultos, têm uma seção muito pequena dedicada às crianças, ou simplesmente não têm nenhuma. No entanto, as feiras de livros infantis são bem aceitas pelo público. A visita a uma dessas feiras motivará a criança a estabelecer uma boa relação com os livros, que será mantida durante toda a sua vida. Oficinas e palestras costumam ser atrações especiais nesse tipo de feira que também expõem os catálogos completos das editoras que publicam livros infantis e das novidades editoriais neste campo.
É possível conseguir bons livros infantis em edições relativamente baratas. Pode-se comprar uma certa quantidade de livros em edições simples, ou comprar um número menor de livros em edições caras e primorosas. É impossível comprar todos livros que as crianças querem, mas é possível ensinar-lhes a escolher quais são os mais importantes e interessantes.
Ajude seu filho a formar sua própria biblioteca - É uma boa idéia estimular as crianças a formarem suas próprias bibliotecas - que podem ser compartilhadas com seus irmãos e amigos - e a colaborar, sempre que possível, com a biblioteca da escola. Comentar uma determinada leitura com outras crianças pode ser uma atividade interessante, da qual podem surgir novos interesses que levem, por sua vez, a novas leituras.
Alguns pais acham positivo ler os mesmos livros que seus filhos e comentá-los com eles. Isso não apenas estimula a criança a ler, como também estimula a comunicação entre pais e filhos.
Procure fazer com que a criança acumule experiências que a motivem a ler - Ajudar a criança a acumular experiências relacionadas à leitura a motivará a seguir em frente. Se, num programa de televisão, um livro famoso é mencionado, por exemplo, A pequena sereia, seria interessante dar-lhe de presente esse livro de Hans Christian Andersen.
Devemos nos lembrar que não existem apenas livros de literatura. É importante que a criança conheça, desde pequena, a variedade de gêneros disponíveis. Alguns livros de história para crianças (sobre os egípcios, os gregos e os romanos, por exemplo) podem ser muito didáticos - se elaborados com parágrafos curtos e muito bem ilustrados. O mesmo acontece com alguns livros sobre ciência, que incluem experiências ou atividades. Esse tipo de leitura pode despertar o interesse das crianças por assuntos antes desconhecidos e que podem ser aproveitados na escola.
Alguns livros de histórias sugerem aos pais atividades para serem desenvolvidas com os filhos quando terminar a leitura. Pode-se, por exemplo, fazer um passeio no qual a criança anote as formas que vê e as cores da natureza. Pode vir uma receita típica de algum país, alguma experiência científica simples etc. Tudo isso motivará a criança a ler mais, para depois dedicar-se às atividades relacionadas com as experiências que fez.
Leia para seu filho - A leitura em voz alta pode ser muito importante para motivar seu filho. Além disso, é uma oportunidade para que a criança saiba o que você considera benéfico ou importante. Pode-se ler com ela, por exemplo, uma versão do Dom Quixote para crianças, histórias de aventuras ou lendas de sua cidade ou país. Qualquer assunto pode ser bom para que você e seu filho passem alguns momentos juntos. Talvez a hora mais adequada para ler para ele seja antes de deitar-se. É importante respeitar o horário escolhido para formar o hábito. Se houver filhos de várias idades, é uma boa idéia escolher livros sobre mitos e lendas, ou talvez algum livro de aventuras, como os de Júlio Verne. Embora seja aconselhável que os pais escolham os livros, não se deve forçar as crianças a lerem o que não querem. Algumas crianças, desde cedo, se sentem inclinadas a ler autores clássicos, embora em adaptações infantis, ao passo que outras resistem a esse tipo de livros. O importante é que a criança adquira o hábito da leitura. Deve-se respeitar a personalidade e os gostos da criança. Não é bom criticar as preferências das crianças em matéria de livros. É importante lembrar que nem todas as crianças têm o mesmo grau de maturidade, a mesma disposição ou o mesmo grau de sensibilidade e de interesses. Posteriormente, será mais fácil orientá-la para que aprecie uma boa leitura. É tarefa dos pais e professores fazer com que as crianças tenham, ao alcance da mão, livros de boa qualidade, de maneira que possam se acostumar à boa literatura. Uma vez que a criança tenha desenvolvido o interesse pela leitura, é pouco provável que o perca, especialmente se tiver adquirido desde cedo o hábito de ler. Embora desenvolva outros interesses e algumas vezes não tenha muito tempo para ler, cedo ou tarde a criança retomará o hábito da leitura.
É importante que os pais participem com as crianças e, principalmente, que lhes dêem o exemplo. As crianças cujos pais lêem certamente também o farão. Uma boa idéia é dar livros de presente no Natal e nos aniversários e possuir uma biblioteca aberta a todos os membros da família. Há uma grande diferença entre ler porque a leitura é obrigatória para o estudo e ler por prazer ou educação. É importante estimular a leitura na criança como uma experiência valiosa e prazerosa. Isso será uma grande fonte de satisfação tanto para as crianças quanto para os adultos que as acompanharem nesta aventura.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Relatório dos dias 11 e 13 de maio

Nesta semana continuamos trabalhando a leitura, e como forma de incentivá-la existe em nossa sala a sacolinha das emoções. Cada dia uma criança leva a sacolinha para casa com um livro dentro, ela lê o livro e escolhe uma página para ler para os colegas no dia seguinte.
A leitura é essencial na vida dos seres humanos. Fundamental para a comunicação entre as pessoas, pois desenvolve a linguagem escrita e oral. Portanto, é preciso estimular essa prática desde cedo nos indivíduos para que se torne um hábito prazeroso.
Esta semana recebemos também a visita da tia Viviane, que cuida da nossa biblioteca infantil. Ela veio para dizer quais foram os alunos da sala que mais leram livros nesse mês. Esse é mais um estímulo à leitura, pois gera nos discentes o interesse pelos livros e por frequêntar a biblioteca.

10 de maio



Mãe
Existe em minha memória,

Guardadas com muita emoção

fortes lembranças da infância de um tempo que não vai voltar,

são recordações de vidas que jamais serão esquecidas

de mãos sempre estendidas prontas a me amparar.

Minha mãe suas mãos transformam meu viver

conduzem meus passos constroem meu saber

que os anos podem passar
poderemos até nos separar
mas jamais vou esquecer

em suas mãos posso sempre me abrigar.

Relatório dos dias 04 e 06 de maio



Neste início de semana comecei a estagiar em uma nova turma, de primeiro ano, cuja professora é a docente Ana Cristina. Esta mudança aconteceu devido ao fato de estar me preparando para a minha segunda aula prática que será no dia primeiro de junho, portanto, passarei o período de aproximadamente um mês nesta turma, a fim de conhecê-los para que possa planejar uma aula de acordo com suas características. Num primeiro instante percebi que a turma é animada e bastante participativa.
Presenciei nos meus dias de estágio um momento de leitura em que cada um lia o texto do livro de português que trabalharíamos neste dia, e após a leitura fazíamos a interpretação.
Estimular a leitura nas crianças é extremamente importante, pois esta é a principal ferramenta para o desenvolvimento linguístico e para a ampliação das possibilidades de comunicação e expressão, por meios orais e escritos. (Apostila de Prática de Ensino – Curso Normal Médio)
Além disso, nesta semana que antecede o dia das mães, os alunos fizeram cartões para presenteá-las. Escreveram uma pequena mensagem, desenharam e anexaram uma foto. Também como forma de homenagear as mães, o Ensino Fundamental, ensaiou uma música para cantar para elas.

terça-feira, 5 de maio de 2009

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Relatório dos dias 27 e 29 de abril

Como de costume, ao chegarmos na segunda-feira fomos recebidos com uma acolhida pelo som. Este momento é muito importante, principalmente no primeiro dia da semana, pois as crianças chegam agitadas e com o momento de oração eles se acalmam.
Continuamos a nossa tarde se segunda com a aula de informática. Fomos então para o laboratório no "colégio grande" (assim chamado pelas crianças), para ter aula com a tia Drielle. Na aula de informática geralmente as crianças entram em sites muito interessantes com jogos que estimulam o raciocínio lógico.
Quando voltamos para a sala, os alunos sentaram nas cadeiras para fazermos a atividade sobre a letra D. A letra já era conhecida pelas crianças, então quando a professora perguntava palavras que começavam com a letra eles logo falavam, a professora anotava no quadro e eles copiavam. Depois eles desenharam na folha de atividade coisas que começam com a letra D.
Continuando nossa semana e as atividades com a letra D, fizemos uma atividade de ditado de palavras começadas com essa letra. Nesta atividade podemos perceber o amadurecimento da escrita dos discentes, pois nesta tarefa eles não contam com o estímulo individual o que permite que eles descubram através de seu próprio raciocínio a forma como as palavras são escritas.
Também fizemos nesta quarta-feira, o cartão para as mães. Os educandos trouxeram uma foto e suas mães e escreveram uma frase (cada um escreveu a frase que quiz, de forma espontânea) no cartão.
Em clima de dia das mães realizamos o ensaio para a festa das mães na qual os alunos do terceiro período cantarão duas músicas e falarão uma mensagem.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Aula prática








Nesta quarta-feira, dia 22 de abril, realizei minha primeira aula prática na turma 32, 3º período, na qual dou estágio frequentemente. A aula foi planejada e ao executá-la fui avaliada pela professora responsável pela turma, Vanessa, e pela supervisora de estágio, Ir. Cláudia.
O conteúdo trabalhado foi a letra D. Iniciamos a aula com a música do D, de acordo com a qual desenvolvemos uma conversa a cerca do tema, onde os alunos identificaram a letra que íamos estudar e som dessa letra, puderam também expor seus conhecimentos prévios sobre o conteúdo à medida que iam sendo feitos alguns questionamentos, como por exemplo, perguntar se eles sabiam o som dessa letra e se conheciam palavras começadas com a letra a ser estudada.
A utilização da música teve o objetivo de motivar os alunos a prestarem atenção, pois eles deveriam descobrir, ao ouvir a música, a letra que aparecia diversas vezes. Os educandos se mostraram atentos e interessados, alcançando o primeiro objetivo proposto nesta aula.
Demos continuidade a aula usando a caixa de surpresas. Os discentes deveriam identificar o objeto e dizer se ele começava com a letra D ou não. Utilizamos um dado, uma caneta, um dominó e uma bola.
Foi muito interessante o comportamento das crianças diante da novidade, alguns nem quiseram colocar a mão dentro da caixa. Todos prestaram atenção e se mostraram curiosos para descobrir o que havia dentro da caixa, atingindo assim o objetivo dessa dinâmica que é despertar o interesse e a curiosidade dos alunos de forma que eles mesmos busquem conhecer o assunto, o que é fundamental na construção do conhecimento.
Após a brincadeira da caixa mostrei imagens a eles, algumas começadas com a letra D e outras não. As figuras que começavam com D (DENTE, DINOSSAURO e DUENDE) foram registradas de forma escrita na folhinha de atividade. Nesta folha, além de registrar o nome das imagens, os discentes formaram as palavras com as sílabas que foram distribuídas. As palavras ditadas foram: DADO, DEDO e DOMINÓ.
Ao realizar esta aula, reforcei mais ainda a certeza que tenho de que ser professora de fato, é a minha vocação, pois ao lidar com as crianças me senti completa profissionalmente e percebi a importância do ser educador.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Relatório dos dias 13 e 15 de abril






Nossa semana começou com uma acolhida pelo som. Os educandos sentaram no tapete junto com a professora e fizemos o nosso momento de oração. Este momento foi muito interessante, pois as crianças chegaram à escola muito agitados, mas quando começou a música tranquila para iniciarmos a acolhida eles foram se acalmando e sentando no tapete sem precisarmos falar muito.
Nesta semana trabalhamos com a letra C. Como de costume fizemos uma atividade de identificação fonológica. Os discentes reconhecem o som da letra e o movimento que fazemos com a boca para falarmos a letra C. Fizemos o desenho da nossa boca ao falar a letra na folhinha que a professora deu, onde já havia a foto de uma boca fazendo tal exercício.
Ainda sobre a letra C, fizemos outra atividade muito interessante voltada para as sílabas CA, CO e CU.
Foi entregue uma folhinha que tinha uma tabela com várias palavras com essas sílabas e algumas que começavam com outra letra. Então a docente ia falando o que eles tinham que fazer. Observe!!!
- Pinte de amarelo as palavras começadas com CA.
- Circule as palavras que começam com CO.
- Pinte de azul as palavras que começam com CU.






Depois de encontrar as palavras da forma que a professora falou, nós escrevemos essas palavras separando-as em grupos. Observe!!!

A professora esta semana contou uma história muito interessante, “A lenda do dia e da noite” e depois as crianças fizeram o registro da história.

Relatório dos dias 06 e 08 de abril

Esta semana comemoramos a Páscoa na escola junto com a família.
Nossa festa da Páscoa foi marcada pela presença dos pais na sala de aula, onde as crianças apresentaram uma música para eles e entregaram o cartão que haviam feito.

Relatório dos dias 30 de março e 01 de abril

Começamos a trabalhar esta semana os símbolos pascais. Fomos então nesta segunda-feira no início da tarde para a aula de informática com a tia Drielle, onde ela nos mostrou um power point sobre os símbolos e depois nos deixou jogar num site onde tem vários jogos sobre a Páscoa.
Quando voltamos para a sala a docente reforçou os conceitos dos símbolos pascais que estavam fixados na parede da sala.Após comentarmos um pouco sobre estes símbolos fizemos o registro da aula de informática.
Trabalhamos nesta semana uma nova letra, a letra C. Descobrimos que ela pode ter o som de K e também de S e diferenciamos tais formas. Depois disso escrevemos várias palavras do nosso cotidiano começadas com a letra C.
Prosseguindo o nosso trabalho com a letra C, realizamos o ditado com palavras começadas com essa letra.
Dando continuidade a nossa semana, fizemos o nosso momento da novidade com um livro levado por uma aluna. Neste livro havia muitas letras e palavras além de ser muito ilustrado, reforçando então então os conceitos trabalhados pela professora

terça-feira, 14 de abril de 2009

Relatório dos dias 23 e 25 de março

Ao chegarmos à escola nesta segunda-feira fomos recepcionados com uma linda acolhida na área da Escola Infantil. Como de costume a professora Juliana conduz nossos momentos de oração com músicas e novidades.

A acolhida para as crianças, principalmente as mais novas, é muito importante, pois a escola é a primeira convivência fora do círculo familiar, onde a criança geralmente é o “centro das atenções”, então esta é uma fase em que a criança normalmente se depara com algumas dificuldades de adaptação e convivência, pois a partir daí ela terá que dividir a atenção, no caso da professora, com outras crianças, e terá também que conviver com outros da mesma idade.
Fomos logo depois da acolhida para a aula de informática. Os alunos jogaram num site de jogos infantis e quando voltamos para a sala fizemos o registro da aula de informática. Tais registros segundo Colomer (1990), são importantes, pois assim a criança poderá com o passar dos anos rever seus registros e evidenciar sua evolução.
Esta semana trabalhamos ainda com duas formas de estimular a consciência fonológica, a construção de palavras utilizando o alfabeto móvel e trabalhamos a letra B. Usando o alfabeto os educandos formavam as palavras que a professora falava as palavras. Já a letra B trabalhamos usando uma folhinha. Esta atividade continha a foto da boca de uma pessoa fazendo o som da letrinha. Depois eles tinha que desenhar ao lado a boca fazendo o sonzinho do jeito deles. Também nesta folha eles deveriam completar as palavras com BA, BE, BI, BO e BU. Por exemplo: BANANA, BURACO, etc.. Fizemos então o ditado de palavras com B.
Na tarde de quarta-feira, um pouco antes da saída, a Educação Infantil se mobilizou para homenagear a Ir. Carmelita pelo seu aniversário. Cada turma preparou um cartão para a Irmã e um aluno da nossa turma leu para ela o cartão que nós fizemos desejando-lhe feliz aniversário. Também cantamos uma música para ela e depois o Parabéns.

Emília Ferreiro

Emilia Ferreiro, psicóloga e pesquisadora argentina, radicada no México, fez seu doutorado na Universidade de Genebra, sob a orientação de Jean Piaget e, ao contrário de outros grandes pensadores influentes como Piaget, Vygotsky, Montessori, Freire, todos já falecidos, Ferreiro está viva e continua seu trabalho. Nasceu na Argentina em 1937, reside no México, onde trabalha no Departamento de Investigações Educativas (DIE) do Centro de Investigações e Estudos avançados do Instituto Politécnico Nacional do México.
Fez seu doutorado sob a orientação de Piaget – na Universidade de Genebra, no final dos anos 60, dentro da linha de pesquisa inaugurada por Hermine Sinclair, que Piaget chamou de psicolingüística genética. Voltou em 1971, à Universidade de Buenos Aires, onde constituiu um grupo de pesquisa sobre alfabetização do qual faziam parte Ana Teberosky, Alicia Lenzi, Suzana Fernandez, Ana Maria Kaufman e Lílian Tolchinsk.
Em 1977, após o golpe de estado na Argentina foi abrigada a se exilar, e leva na bagagem os dados das entrevistas que ela e sua equipe haviam realizado cuja análise está na origem da psicogênese da língua escrita. Passa a viver na Suíça em condição de exilada e a lecionar na universidade de Genebra, onde inicia uma pesquisa com a ajuda de Margarida Gómez Palacio sobre as dificuldades de aprendizagem das crianças de Monterrey (México).
Em 1979, muda-se para o México com o marido – o físico e epistemólogo Rolando García, com quem teve dois filhos. Publica o livro Los sistemas de escritura em el desarrollo del ninõ em co-autoria com Ana Teberosky quem ajudou na análise exaustiva dos dados obtidos em Buenos Aires numa ponte entre Genebra onde se encontrava Ferreirro e Barcelona onde se encontrava Teberosky, pois o duro exílio se estendeu por alguns anos, até mesmo para a maioria das pesquisadoras desse grupo que foram obrigadas a espalhar-se pelo mundo.
Em 1982 publica com Margarida Gómez Palácio o livro Nuevas perspectivas sobre los proceesos de lectura y escritura, fruto de pesquisa com mais de mil crianças em que distingue oito níveis de conceitualização da escrita. Nos anos de 1985, 1986 e 1989 publica obras que reúnem idéias e experiências inovadoras na área de alfabetização realizadas na Argentina, no Brasil, no México e na Venezuela: la alfabetización em proceso; Psicogênese da língua escrita, Los hijos del analfabetismo (propuestas para la alfabetizacíon escolar em América Latina.
Em 1992 recebe o título de doutor Honoris causa da Universidade de Buenos Aires,em 1999, pela Universidade Nacional de Córdoba (Argentina), em 2000 pela Universidade nacional de Rosário (Argentina) em 2003 é novamente homenageada com o título pela universidade de Comahue (Argentina) e Atenas (Grécia).
No Brasil, em 1994, recebe da Assembléia Legislativa da Bahia a medalha "libertador da Humanidade" que anteriormente fora atribuída ao líder sul-africano Nelson Mandela e ao educador brasileiro Paulo Freire. Em 1995 foi novamente homenageada com o título de doutor Honoris causa atribuído pela Universidade estadual do Rio de Janeiro (Uerj). E em 2001 recebe do governo brasileiro a Ordem Nacional do Mérito educativo. Na Universidade de Buenos Aires, a partir de 1974, como docente, iniciou seus trabalhos experimentais, que deram origem aos pressupostos teóricos sobre a Psicogênese do Sistema de Escrita, campo não estudado por seu mestre, que veio a tornar-se um marco na transformação do conceito de aprendizagem da escrita, pela criança.Autora de várias obras, muitas traduzidas e publicadas em português, já esteve algumas vezes no país, participando de congressos e seminários.Falar de alfabetização, sem abordar pelo menos alguns aspectos da obra de Emilia Ferreiro, é praticamente impossível.Ela não criou um método de alfabetização, como ouvimos muitas escolas erroneamente apregoarem, e sim, procurou observar como se realiza a construção da linguagem escrita na criança. Os resultados de suas pesquisas permitem, isso sim, que conhecendo a maneira com que a criança concebe o processo de escrita, as teorias pedagógicas e metodológicas, nos apontem caminhos, a fim os erros mais freqüentes daqueles que alfabetizam possam ser evitados, desmistificando certos mitos vigentes em nossas escolas.
Aqueles que são, ou foram alfabetizadores, com certeza, já se depararam com certos professores que logo ao primeiro mês de aula estão dizendo, a respeito de alguns alunos: não tem prontidão para aprender, tem problemas familiares, é muito fraca da cabeça, não fez uma boa pré-escola, não tem maturidade para aprender e tantos outros comentários assemelhados. Outras vezes, culpam-se os próprios educadores, os métodos ou o material didático. Com seus estudos, Ferreiro desloca a questão para outro campo: " Qual a natureza da relação entre o real e sua representação? " As respostas encontradas a esse questionamento levam, pode-se dizer, a uma revolução conceitual da alfabetização.A escrita da criança não resulta de simples cópia de um modelo externo, mas é um processo de construção pessoal. Emilia Ferreiro percebe que de fato, as crianças reinventam a escrita, no sentido de que inicialmente precisam compreender seu processo de construção e suas normas de produção.

" Ler não é decifrar, escrever não é copiar".
Muito antes de iniciar o processo formal de aprendizagem da leitura/escrita, as crianças constroem hipóteses sobre este objeto de conhecimento.Segundo Emília Ferreiro e Ana Teberowsky (pedagoga de Barcelona), pesquisadoras reconhecidas internacionalmente por seus trabalhos sobre alfabetização, a grande maioria das crianças, na faixa dos seis anos, faz corretamente a distinção entre texto e desenho, sabendo que o que se pode ler é aquilo que contém letras, embora algumas ainda persistam na hipótese de que tanto se pode ler as letras quanto os desenhos. É bastante significativo que estas crianças pertençam às classes sociais mais pobres que por isso acabam tendo um menor contato com material escrito.

Relatório dos dias 16 e 18 de março

Ao iniciarmos a semana participamos da acolhida feita pelo som. A professora Juliana conduz este momento de oração. As crianças rezam e cantam algumas músicas depois continuamos a aula.


Neste começo de semana tivemos a aula de informática que é realizada no laboratório no “Colégio Grande”. Fomos para lá e a professora Drielle (responsável pelas aulas de informática) colocou num site com vários joguinhos educativos.


Quando a Informática Educativa é bem planejada e implantada, a criança só tem a ganhar ao trabalhar com jogos, ou qualquer outro tipo de software que lhe dê possibilidades de aprofundar, reelaborar, ou até iniciar a construção de um conhecimento inserido em um contexto que respeite o seu processo de desenvolvimento e por conseguinte esteja em consonância com os objetivos próprios da escola de educação infantil (http://www.centrorefeducacional.com.br/refletir.html).


Depois da informática voltamos para nossa sala e fizemos o registro escrito e do desenho da aula.

Trabalhando com a letra B

Começamos esta semana a trabalhar com a letra B. A educadora primeiro contou a história do B e depois usou uma música muito interessante que ajudou muito. Além disso a docente soube usar com muita criatividade a letra da música. Ela começou perguntando quais eram as palavras começadas com B que tinha na música. Depois ela escreveu a letra da música em folhas grandes, colou no quadro e chamou algumas crianças para procurarem as palavras que ela ia dizendo e as crianças circulavam as palavras com hidrocor.

Realizamos então a escrita coletiva e cópia do quadro de palavras começadas com BA, BE, BI, BO e BU (pois já estudamos as vogais, então já foi explicado que as consoantes sempre vêm acompanhadas de vogais). Eles escreveram as palavras: BALEIA, BEBIDA, BISCOITO, BOLA e BULE.
Segundo Emília Ferreiro a criança passa por cinco fases durante seu processo de construção da escrita.


Na fase 1, início dessa construção, as tentativas das crianças dão-se no sentido da reprodução dos traços básicos da escrita com que elas se deparam no cotidiano. O que vale é a intenção, pois, embora o traçado seja semelhante, cada um "lê" em seus rabiscos aquilo que quis escrever. Desta maneira, cada um só pode interpretar a sua própria escrita, e não a dos outros. Nesta fase, a criança elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional ao tamanho do objeto ou ser a que está se referindo.


Na fase 2, a hipótese central é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas diferentes. A criança procura combinar de várias maneiras as poucas formas de letras que é capaz de reproduzir.Nesta fase, ao tentar escrever, a criança respeita duas exigências básicas: a quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade entre elas, (não podem ser repetidas).


Na fase 3, são feitas tentativas de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem a palavra. Surge a chamada hipótese silábica, isto é, cada grafia traçada corresponde a uma sílaba pronunciada, podendo ser usadas letras ou outro tipo de grafia. Há, neste momento, um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigida para que a escrita possa ser lida.A criança, neste nível, trabalhando com a hipótese silábica, precisa usar duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro às suas idéias iniciais de que são necessários, pelo menos três caracteres. Este conflito a faz caminhar para outra fase.


Na fase 4 ocorre, então a transição da hipótese silábica para a alfabética. O conflito que se estabeleceu - entre uma exigência interna da própria criança ( o número mínimo de grafias ) e a realidade das formas que o meio lhe oferece, faz com que ela procure soluções.Ela, então, começa a perceber que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das palavras, ainda que não o faça corretamente.


Na fase 5, finalmente, é atingido o estágio da escrita alfabética, pela compreensão de que a cada um dos caracteres da escrita corresponde valores menores que a sílaba, e que uma palavra, se tiver duas sílabas, exigindo, portanto, dois movimentos para ser pronunciada, necessitará mais do que duas letras para ser escrita e a existência de uma regra produtiva que lhes permite, a partir desses elementos simples, formar a representação de inúmeras sílabas, mesmo aquelas sobre as quais não se tenham exercitado.


Esta semana trabalhamos ainda a movimentação dos algarismos 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Na segunda-feira fizemos o 4, 5 e 6, que foi feito no pátio da Escola Infantil com durex colorido. A professora fez os números no chão e as crianças passaram por cima caminhando, fazendo a movimentação correta. Depois quando voltamos para a sala eles fizeram de lápis em uma folha. Já na quarta-feira fizemos na sala mesmo com cola colorida e depois escrito ao lado de lápis.

Relatório dos dias 09 e 11 de março.

Enfatizarei neste relato a forma como foi trabalhada na turma 32 as vogais.
A educadora utilizou fantoches representando as vogais e convidou cinco crianças para segurá-los lá na frente para que ela contasse a história das vogais e ele fizessem uma pequena peça.
Depois de contar a história fizemos uma atividade de escrita coletiva de palavras começadas com vogais (as palavras foram escolhidas pelas crianças): AVIÃO, ESCOLA, ÍNDIO, ORELHA e UVA.

Depois de escrever, a professora foi com os alunos para o tapete para mostrar a eles, ainda usando os fantoches, que com as vogais também podemos formar pequenas palavras, por exemplo: AI, OI, EU etc.
Ainda esta semana trabalhamos com as pesquisas sobre o projeto. Em sala de aula a professora conversou com os alunos sobre as pesquisas e o que mais chamou a atenção deles, para que eles pudessem estudar.

Os discentes falaram: INSTRUMENTOS INDÍGENAS, HISTÓRIAS DOS ÍNDIOS, CULTURA INDÍGENA, LENDAS INDÍGENAS, OS DEUSES. Então junto com a docente eles escreveram estas frases.

De acordo com Demo (1996, p. 6): “... a forma mais competente de conhecer é a pesquisa, que incentiva o aluno ter iniciativa em termos de procurar livros, textos, fontes de informação, propiciando-os a fazer interpretações e formular questionamentos com autonomia”. Evidencia-se então a relevante importância deste tipo de atividade.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

08 de março... Dia Internacional da Mulher!!!

Mulher...
Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar
Mulher,
Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua família
Mulher
Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço
Mulher,
Que chora e que ri
Mulher que sonha...
Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas,
amadas, admiradas todos os dias...
Para você, Mulher tão especial...
Feliz Dia Internacional da Mulher!

Relatório dos dias 02 e 04 de março

Nossa semana começou muito bem, pois iniciamos com uma linda acolhida feita pelo som. A docente Juliana conduziu nosso momento de oração e louvor. Cantamos e rezamos para que nossa tarde e nossa semana fossem abençoadas e produtivas.

Permanecemos no tapete mesmo depois da acolhida e a professora começou a conversar com as crianças sobre o que eles iam estudar: o alfabeto. Para introduzir o assunto a docente cantou algumas músicas com eles e depois eles foram para os lugares para fazer uma atividade.
Receberam uma folhinha que continha o alfabeto incompleto, eles deveriam completá-lo. Em vermelho estão representadas as letras que as crianças escreveram. Observe!!!


Após preencher o alfabeto, os educandos coloriram as imagens e voltaram para o tapete, desta vez para falar sobre o projeto.

A docente se sentou com os alunos no tapete e começaram a conversar sobre os temas q eles gostariam de estudar, pediu a eles que pensassem em alguma coisa diferente, que eles nunca tivessem estudado antes e que gostariam de estudar.

Os educandos falaram alguns temas (Natureza, ciências, animais de estimação, índios e meios de transporte) e escolheram estudar sobre os índios, então foi enviada para casa uma pesquisa.

De acordo com Mamede – Neves (1998), “devemos respeitar a maneira como a criança conduz e organiza sua aprendizagem, respeitando o espaço infantil. Sabendo esperar o seu tempo de aprender, entendendo o seu pensamento e identificando seu conhecimentos prévios”.

Nesta perspectiva fizemos o registro dos conhecimentos prévios. As crianças falaram que os índios são: PESSOA QUE PINTA O ROSTO; HOMENS E MULHERES QUE USAM FANTASIAS; GENTE QUE MORA EM CASA DE PALHA. Após escrever eles fizeram um desenho sobre os índios.

Segundo Nogueira (2001), “os projetos, na realidade, são verdadeiras fontes de investigação e criação, que passam sem dúvida por processos de pesquisas, aprofundamento, análise, depuração e criação de novas hipóteses, colocando em prova a todo momento as diferentes potencialidades”. Desse modo iniciamos o nosso projeto do primeiro bimestre.

sábado, 28 de março de 2009

De volta às aulas!!!

As semanas iniciais de aula foram dedicadas à adaptação das crianças ao ambiente escolar.

Os alunos foram recebidos pela nova professora com muita animação, disposição e euforia. Não houve dificuldade de integração do grupo, pois caminham juntos desde o maternal.
Recebemos apenas um aluno novato na turma. Ele teve um pouco de dificuldade para permanecer na escola e de integrar-se ao grupo. Porém após ter sido conquistado pela simpatia da docente tem mostrado bom desenvolvimento e relacionamento com as outras crianças.
De acordo com Delval (2001, p. 88), “a escola é um lugar que torna possível que as crianças se encontrem com outras crianças e interajam entre si e com adultos (professores)”.
Para incentivar a participação dos alunos na vida social e no relacionamento com outras crianças da mesma idade e adquirir formas de interação com os outros, nas primeiras semanas tivemos brincadeiras, jogos, músicas, danças e outras diversões.
A importância da escola vai muito além dos conteúdos que são transmitidos. A escola é o lugar em que a criança começa a ter noções de direitos e deveres, pois muitas vezes, em casa não tem essa oportunidade por ser o centro das atenções e conviver somente com adultos. Na escola ela vai conviver com iguais, aprender a dividir a atenção, os brinquedos, respeitar a opinião dos outros, dessa forma ela começará a construir sua cidadania. "O amadurecimento da cidadania só se dá quando a pessoa se vê confrontada por situações onde o respeito de seus direitos se põe perante o respeito pelo direito dos outros."
Além das brincadeiras fizemos também algumas atividades que foram importantes para que a professora pudesse conhecer melhor os alunos e também para que os alunos se adaptassem ao jeito com que a professora trabalha os conteúdos. Os discentes se mostram entusiasmados e felizes com a nova realidade do terceiro período.
Esse é o início de uma linda caminhada, rumo a inúmeras aprendizagens e vitórias, e para mim já é uma vitória -los crescer.

A escola


A escola é... lugar onde se faz amigos
Não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lado”.
Nada de conviver com pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar laços e ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela”!
Ora, é lógico... numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz”.


Paulo Freire.

Formação para a vida


Vivemos numa sociedade marcada por uma série de fatores que influenciam a personalidade das pessoas, a violência constante, a injustiça social, o descaso dos governantes, dentre outras. Diante desta reflexão, no final do ano de dois mil e seis, tomei a decisão de ingressar no curso para formação de professores no Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora, pois tenho consciência de que só através da educação é possível mudar a triste realidade existente em nosso país.

Tendo em vista este pensamento, iniciei o curso no ano de dois mil e sete, com a certeza de que poderia contribuir para a construção de uma nova sociedade, fundada em valores morais e éticos.

A princípio me deparei com uma grande dificuldade de adaptação que foi superada com o tempo e com o desejo de ser educadora. Aspirava com todas as minhas forças alcançar minhas metas e, a cada passo dado percebia estar mais próxima delas.

As aulas no turno da manhã (principalmente das matérias específicas) e os estágios à tarde me impulsionavam cada vez mais buscar o conhecer e o praticar, de forma que a cada dia me apaixonava mais por esta linda profissão.

Concordo com Liliana Nogueira, coordenadora da Prática de Ensino do Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora, quando afirma que a docência é peculiar, pulsa firme em nossas veias, arde e queima... E no contato diário com pessoas, livros, conhecimentos e saberes, nos vemos enfeitiçados pela possibilidade de ser “Parteiros de idéias” e semeadores de sonhos.

No decurso da formação tenho aprendido muito com a experiência dos estágios, pois ao longo destes, podemos observar a prática educativa das professoras e tomá-las como exemplo, para que assim possamos desenvolver uma prática consistente.

Desde o primeiro ano tenho aprendido muito com o curso. Tenho a certeza de que mesmo se não fosse professora seria de grande valia todas as aprendizagens, pois não aprendemos simplesmente a fazer planejamentos e transmitir conhecimentos. Aprendemos algo muito mais importante, aprendemos a ser lideres. Líder não é aquele que está sempre à frente, conduzindo e ensinando. Líder é aquele que sabe lidar com pessoas. É isso que temos aprendido durante a nossa formação e sem dúvidas, mesmo os que não quiserem seguir a carreira de educadores, terminarão o curso com uma enorme habilidade de lidar com os seres humanos, capacidade esta que utilizarão em qualquer área que escolherem trabalhar, portanto a formação de professores é, sobretudo uma formação para a vida.