terça-feira, 14 de abril de 2009

Relatório dos dias 16 e 18 de março

Ao iniciarmos a semana participamos da acolhida feita pelo som. A professora Juliana conduz este momento de oração. As crianças rezam e cantam algumas músicas depois continuamos a aula.


Neste começo de semana tivemos a aula de informática que é realizada no laboratório no “Colégio Grande”. Fomos para lá e a professora Drielle (responsável pelas aulas de informática) colocou num site com vários joguinhos educativos.


Quando a Informática Educativa é bem planejada e implantada, a criança só tem a ganhar ao trabalhar com jogos, ou qualquer outro tipo de software que lhe dê possibilidades de aprofundar, reelaborar, ou até iniciar a construção de um conhecimento inserido em um contexto que respeite o seu processo de desenvolvimento e por conseguinte esteja em consonância com os objetivos próprios da escola de educação infantil (http://www.centrorefeducacional.com.br/refletir.html).


Depois da informática voltamos para nossa sala e fizemos o registro escrito e do desenho da aula.

Trabalhando com a letra B

Começamos esta semana a trabalhar com a letra B. A educadora primeiro contou a história do B e depois usou uma música muito interessante que ajudou muito. Além disso a docente soube usar com muita criatividade a letra da música. Ela começou perguntando quais eram as palavras começadas com B que tinha na música. Depois ela escreveu a letra da música em folhas grandes, colou no quadro e chamou algumas crianças para procurarem as palavras que ela ia dizendo e as crianças circulavam as palavras com hidrocor.

Realizamos então a escrita coletiva e cópia do quadro de palavras começadas com BA, BE, BI, BO e BU (pois já estudamos as vogais, então já foi explicado que as consoantes sempre vêm acompanhadas de vogais). Eles escreveram as palavras: BALEIA, BEBIDA, BISCOITO, BOLA e BULE.
Segundo Emília Ferreiro a criança passa por cinco fases durante seu processo de construção da escrita.


Na fase 1, início dessa construção, as tentativas das crianças dão-se no sentido da reprodução dos traços básicos da escrita com que elas se deparam no cotidiano. O que vale é a intenção, pois, embora o traçado seja semelhante, cada um "lê" em seus rabiscos aquilo que quis escrever. Desta maneira, cada um só pode interpretar a sua própria escrita, e não a dos outros. Nesta fase, a criança elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional ao tamanho do objeto ou ser a que está se referindo.


Na fase 2, a hipótese central é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas diferentes. A criança procura combinar de várias maneiras as poucas formas de letras que é capaz de reproduzir.Nesta fase, ao tentar escrever, a criança respeita duas exigências básicas: a quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade entre elas, (não podem ser repetidas).


Na fase 3, são feitas tentativas de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem a palavra. Surge a chamada hipótese silábica, isto é, cada grafia traçada corresponde a uma sílaba pronunciada, podendo ser usadas letras ou outro tipo de grafia. Há, neste momento, um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigida para que a escrita possa ser lida.A criança, neste nível, trabalhando com a hipótese silábica, precisa usar duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro às suas idéias iniciais de que são necessários, pelo menos três caracteres. Este conflito a faz caminhar para outra fase.


Na fase 4 ocorre, então a transição da hipótese silábica para a alfabética. O conflito que se estabeleceu - entre uma exigência interna da própria criança ( o número mínimo de grafias ) e a realidade das formas que o meio lhe oferece, faz com que ela procure soluções.Ela, então, começa a perceber que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das palavras, ainda que não o faça corretamente.


Na fase 5, finalmente, é atingido o estágio da escrita alfabética, pela compreensão de que a cada um dos caracteres da escrita corresponde valores menores que a sílaba, e que uma palavra, se tiver duas sílabas, exigindo, portanto, dois movimentos para ser pronunciada, necessitará mais do que duas letras para ser escrita e a existência de uma regra produtiva que lhes permite, a partir desses elementos simples, formar a representação de inúmeras sílabas, mesmo aquelas sobre as quais não se tenham exercitado.


Esta semana trabalhamos ainda a movimentação dos algarismos 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Na segunda-feira fizemos o 4, 5 e 6, que foi feito no pátio da Escola Infantil com durex colorido. A professora fez os números no chão e as crianças passaram por cima caminhando, fazendo a movimentação correta. Depois quando voltamos para a sala eles fizeram de lápis em uma folha. Já na quarta-feira fizemos na sala mesmo com cola colorida e depois escrito ao lado de lápis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário